03/04/2008

Parece piada...

Eu não entendo o ódio que os palmeirenses tem do São Paulo. E isso porque o Palmeiras venceu o meu Glorioso Tricolor por 4 a 1, em um jogo razoavelmente polêmico, porém, emocionante bem pouco tempo atrás.

Ontem o Palmeiras goleou o Central por 5 a 1 e garantiu a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. Ontem também o São Paulo venceu por 1 a 0 o Deportivo Luqueño, com um gol salvador de Adriano aos 48 do segundo tempo.

Li hoje de manhã alguns comentários de palmeirenses sobre o jogo de ontem, e ao contrário do imaginado, eles preferiram comentar mais sobre o jogo do Morumbi do que sobre a boa vitória deles sobre o Central. Nem entrei em blogs palmeirenses, que normalmente falam mais do São Paulo, do que do próprio Palmeiras, porque seria perda de tempo. Dizem que o São Paulo foi absurdamente ajudado pela arbitragem. Como se o gol de Preá, no clássico contra a Portuguesa, tivesse acontecido aos 10 do segundo tempo. O fato é que o juiz também deu 5 minutos de acréscimos. Assim como também é fato que o gol palmeirense saiu nesses 5 minutos. E tenho certeza que a Lusa é muito mais time do que o Luqueño e que procurou o jogo muito mais do que o time paraguaio, que não deu um chute a gol sequer e passou a maior parte do tempo com seus jogadores deitados em campo fugindo do jogo. Conclua você mesmo onde caberiam 5 minutos de acréscimos.

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Esse ano a arbitragem tem aparecido mais até que alguns jogos. E a reclamação é generalizada. Tanto que a pouco tempo atrás os técnicos passaram a reclamar do juiz antes do jogo, como se a culpa de uma possível derrota seria apenas do árbitro que favoreceu o outro time.

Que os nossos árbitros estão muito mal é verdade. Mas tirando um jogo ou outro não dá pra dizer que um time foi ajudado pela arbitragem. Nem que ocupa determinada posição na classificação por conta da arbitragem. Isso seria exagêro.

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Que o São Paulo  não jogou bem ontem é verdade. Faltou velocidade, criatividade e atitude de alguns jogadores. Mas no futebol, diferente da ginástica olímpica, por exêmplo, não temos juízes ao redor do campo dando notas para os jogadores. Quem ganha o jogo é o time com maior número de gols. E conta-se um gol cada vez que a bola cruza completamente a linha de funto por entre as traves. Não importa se com uma bela jogada, dribles desconcertantes, e chutes incríveis ou em uma bela canelada do atacante ou trapalhada do zagueiro. Gol é gol e é isso que ganha o jogo. E foi assim que o São Paulo venceu ontem.

Prefiro vencer um jogo por um a zero como ontem, pela Libertadores, do que golear um time que só é conhecido em sua cidade, pela Copa do Brasil.

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